O Exorcista: um clássico que continua assustador
O Exorcista: filme dirigido por Willian Friedkin EFEITOS ESPECIAIS AJUDAM, MAS O IMPORTANTE É SABER CONTAR A HISTÓRIA Quando foi lançado em 1973, O Exorcista virou fenômeno por toda a mídia. Nas rodas de conversas, era assunto obrigatório. Nunca um filme de terror havia conquistado tanto espaço no imaginário do público, nem na crítica especializada. Para um garoto de 14 anos, interessado em cinema, assistir ao filme seria uma conquista – prova de coragem e oportunidade de se aproximar do mundo adulto. O problema é que ele não era permitido para menores de 18 anos. Naquela época, a censura era dura e implacável! Mas encontrei a solução: um amigo três anos mais velho me emprestou um exemplar do livro O Exorcista , escrito por William Peter Blatty, também autor do roteiro que foi às telas de cinema. A capa, que não seguia o padrão gráfico dos cartazes do filme – lembro que trazia uma ilustração medieval – era mais artística do que assustadora. Mergulhei na leitura. Pe