O Farol: o segredo está no apuro técnico e artístico
O Farol: filme dirigido por Robert Eggers TEATRAL, CINEMATOGRÁFICO, GRÁFICO E REPLETO DE ATRIBUTOS ARTÍSTICOS – É um filme de suspense. Acho até que é de terror, porque o diretor fez sucesso com seu primeiro filme, chamado A Bruxa . – Ah, filme de terror? Sei não... – Minha mulher torceu o nariz, o que me obrigou a explicar melhor: – É com aquele ator que fez o vampiro da saga Crepúsculo . E tem o Willen Dafoe. Acho que vale a pena arriscar! Ludy concordou, desde que me dispusesse a preparar um balde de pipoca. Em pouco tempo estávamos acomodados diante da TV, enrolados num cobertor – em Curitiba fazia frio naquela noite. Apertei o play e senti o primeiro impacto: O Farol é todo realizado em branco e preto, com a tela num formato quadrado. Logo nas primeiras cenas o diretor deixa clara sua intenção de emular as produções que marcaram o expressionismo alemão. E conseguiu! A história que Robert Eggers