Desacorde lança Blues Estatal - Imposto é Roubo
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Já está nas plataformas de música o primeiro single da banda Desacorde, com a canção Blues Estatal - Imposto é Roubo (Groove Estatal). Com uma mensagem francamente anarcocapilatista, a música é um rock criado a partir da fusão de alguns estilos, com elementos de funk, rock e blues. A letra faz uma crítica feroz ao estado e seus tentáculos opressores, que esmagam os cidadãos, roubam nossas liberdades individuais e ferem os direitos de propriedade. Clique e escute!A canção foi composta por Gabriel BASStião. O arranjo é uma criação coletiva da banda Desacorde, que traz uma sonoridade ácida, mas impondo uma musicalidade refinada, sustentada por uma bateria enérgica, linhas de baixo precisas e uma guitarra bem articulada. Outro diferencial fica por conta da voz feminina com timbre marcante, que conduz os vocais. Com influências de bandas como Concrete Blonde, Beatles, Rolling Stones, Iron Maiden, Lynyrd Skynyrd, Molly Hatchet e Grand Funk Railroad, a Desacorde se posiciona como uma banca Ancap.
Criada em 2024 para ocupar um espaço aberto na cena cultural de São Paulo, a Desacorde traz uma proposta focada em conteúdo relevante com estética caprichada. “Queremos fazer música de qualidade, em todos os sentidos, e que funcione como veículo para expressar nosso profundo desacordo com a cultura artificial mainstream, fomentada pela mídia corporativa, com objetivos políticos totalitários”, explica o baixista Gabriel BASStião. As posições políticas e filosóficas de cada integrante servem de caldo criativo para gerar uma música comunicativa e reflexiva, como conta a vocalista Julia Belik: “Mirar num público que compartilha esses mesmos princípios é a alma da nossa música, o que gostamos mesmo é fazer arte para quem sabe que a beleza é objetiva. Isso é bem desafiador! Nos coloca sempre em busca do que é elevado. Sem dúvida uma grande oportunidade para crescimento pessoal, profissional e espiritual”.
Alternativa à cultura woke
Nas apresentações ao vivo, a Desacorde traz um repertório variado, com canções próprias e diversos covers que alcançam o público identificado com o anarcocapitalismo. Agora, com o novo single, a banda passa a oferecer uma alternativa à produção musical que impera em São Paulo, hoje limitada aos gêneros mais populares e contaminada com as ideologias da esquerda. “Nossas ideias agoristas mostram que mudanças sociais só chegam às vias de fato quando florescem no meio cultural, e é através de associações livres e espontâneas que elas transformam verdadeiramente a forma como nos relacionamos em sociedade. E para isso, nada melhor que oferecer um bom produto no mercado!”, lembra o baterista Rick Maians. O guitarrista Lucas Babrikowski também aposta que o trabalho voltado tanto para a forma como para o conteúdo ampliará o público da banda. “É por meio da troca de experiências e da evolução da nossa musicalidade que alcançaremos outros segmentos, formado por gente que está à procura de boa música”, completa.O single com a canção Blues Estatal - Imposto é Roubo (Groove Estatal) foi gravado no Studio Hot Jail e contou com a produção musical de Joe Marshall. O lançamento já está disponível nas plataformas Spotify, Amazon Music, Apple Music, Brisamusic, Deezer, Tidal e YouTube Music.
Sobre a banda Desacorde
Tudo começou no Black Market, o bar que se tornou o QG de alguns Ancaps em São Paulo e virou refúgio para músicos cansados da mesmice esquerdista que contaminou a cena musical da cidade. Foi lá que o baterista Rick Maians conheceu a vocalista Julia Belik. Ele, um músico experiente, com passagem por diversas bandas. Ela, uma artista gráfica recém-chegada ao campo da música, mas dedicada a desenvolver suas inclinações e talentos como cantora e compositora. Os dois se apaixonaram e descobriram que tinham um sonho em comum: montar uma banda Ancap.Rick e Julia logo perceberam que a tarefa seria dificílima, já que uma banda com uma proposta tão focada teria que ser formada pelas pessoas certas: “Precisávamos de um guitarrista e um baixista que, além de Ancaps, fossem músicos talentosos e parceiros preparados para contribuir criativamente”, lembra Rick Maians. O improvável aconteceu quando Gabriel BASStião e Lucas Babrikowski compraram a ideia: “O Gabriel era meu amigo e o Lucas era amigo do Rick. Como numa loteria, aconteceu! Nos unimos por afinidade intelectual, por amor à música e por amor à liberdade”, conta Julia Belik.
A escolha do repertório, a dinâmica dos ensaios, o processo de composição e o desenvolvimento da sonoridade foi acontecendo de forma orgânica, na medida em que as oportunidades de apresentações foram surgindo. A interação com o público e os cuidados com a produção musical terminaram por definir a personalidade musical da banda. Mas o quarteto ainda precisava de um nome que os definisse. “Quem pronunciou a palavra Descorde foi a Julia, sugerindo um contraponto às besteiras da cultura woke. Nos entreolhamos e percebemos que era isso! Nós somos a contracultura!”, lembra o guitarrista Lucas Babrikowski.
Além da personalidade musical, a banda Desacorde precisaria ter uma identidade visual marcante, para que pudesse ser reconhecida como uma banda Ancap. Quem cuidou disso foi a Julia, que usou suas habilidades como ilustradora e diretora de arte para criar o logotipo e as peças visuais usadas na divulgação.
Esse poema me causou estranheza. No final, uma chamada pra luta. Parece bem revolucionário para mim. O que não bate com a ética ANARCOcapitalista.
ResponderExcluirNão sei qual foi a intenção, mas não conseguiu se desvincular da estética positivista. Agorismo é a melhor estratégia para uma mudança individual. Esqueça as massas... já estão condenadas. SIM! IMPOSTO É ROUBO E ESTADO É QUADRILHA.
Concordo. Chamamentos devem ser feitos aos indivíduos. É a soma das nossas consciências que dá forma à coletividade, essa abstração à qual alguns insistem em dar relevância.
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