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Mostrando postagens com o rótulo Espionagem

Snowden: Herói ou Traidor: revelando o aparato de vigilância do estado

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Snowden: Herói ou Traidor: filme de Oliver Stone UM JOVEM LIBERTÁRIO EM PAZ COM SUA CONSCIÊNCIA O filme Snowden: Herói ou Traidor , dirigido em 2016 por Oliver Stone, vem à minha mente com uma frequência preocupante. Lembro dele sempre que a assistente virtual do meu celular se intromete nas minhas conversas. Quando Ludy e eu estamos jantando, saboreando uma taça de vinho e conversando, é fatal. Aquela voz impessoal e mecanizada irrompe para nos lembrar que jamais estamos realmente sozinhos:           – Eis aqui o que consegui encontrar sobre esse assunto – responde a assistente virtual, como se houvesse sido consultada.           – Ora, vá ver seu eu tô lá na esquina, sua enxerida!           Minha resposta em tom de brincadeira é apenas para aliviar a tensão, mas o olhar que minha mulher e eu trocamos é de preocupação. A sensação de estar sob vigilância causa arrepios e avisa que vivemos tempos sombrios. Tal realidade foi revelada em detalhes nesse thriller vibrante de Oliver Stone –

Mente Criminosa: pacote completo com ação, ficção científica, espionagem e suspense

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Mente Criminosa: direção de Ariel Vromen ROTEIRO BEM COSTURADO E UM ELENCO CARISMÁTICO Com perdão do pleonasmo, gosto de definir os enredos de filmes de ação como peças cinematográficas por excelência. Quero com isso dizer que, em geral, não são adaptações de romances, história em quadrinhos ou videogames. São criados para as telas e formatados a partir do uso otimizado da linguagem audiovisual. Normalmente, o gênero não abre espaço para investigações aprofundadas sobre o mundo interno dos personagens. O que interessa são as decisões que eles tomam, quase sempre sob pressão de forças externas urgentes. Filmes de ação não demandam longas cenas expositivas, nem subtramas costuradas com apuro. Basta a boa e velha narrativa linear e a escolha dos melhores pontos de vista para expor a ação – normalmente o assumido pelo protagonista heroico ou pelo antagonista abjeto. Mente Criminosa , dirigido em 2016 pelo israelense Ariel Vromen, é um filme de ação, mas recebeu alguns “upgrades” extraídos

O Agente da U.N.C.L.E.: entretenimento com a ótima trilha sonora

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O Agente da U.N.C.L.E.: direção de Guy Ritchie ESPIONAGEM, AÇÃO E DIVERSÃO! O cinema tem essa capacidade impressionante de ir ligando os pontos da afetividade e no final revelar um desenho surpresa, formado feito constelação no firmamento da nossa imaginação. Quando terminei de assistir ao filme O Agente da U.N.C.L.E. , dirigido em 2015 por Guy Ritchie, o que visualizei foi um delicioso sorvete de casquinha, daqueles que costumava tomar nas tardes de verão, depois de sair de uma sala de cinema acompanhado dos meus irmãos e amigos. Representava a continuação da diversão! Entretenimento de alta qualidade, feito com entusiasmo e competência, esse filme foi direto para a lista dos que pretendo revisitar de quando em quando.           É claro que a primeira isca que mordi foi a sugerida pelo título. O Agente da U.N.C.L.E. era uma série de TV americana que costumava acompanhar com afinco quando criança. Foi ao ar de 1964 a 1968 e depois reprisada à exaustão nos anos 1970. Narrava as aventur

O Espião Inglês: história real de um homem comum colhido pela guerra fria

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O Espião Inglês: direção de Dominic Cooke UM THRILLER ORIGINAL E MEMORÁVEL Serviços investigativos sempre me deixam esgotado. O pior deles é sentar diante da TV e investigar a oferta nos serviços de streaming, até encontrar um bom filme. Na maioria das vezes acabo me detendo num título conhecido, ao qual já assisti uma ou duas vezes, mas que é confiável o bastante para garantir momentos de agradável entretenimento. Raramente me deparo com algo novo, que desperte minha empolgação. Outro dia tive sorte: encontrei a capa de O Espião Inglês , dirigido em 2020 por Dominic Cooke, onde reconheci a foto do ator Benedict Cumberbatch.           – Esse talvez valha a pena conferir! – pensei, enquanto dedilhava no celular em busca de mais informações.           Foi um grande erro! Caí num desses sites de cinema apressados, que pautam suas críticas por algum viés ideológico, onde rotularam esse filme como... esquecível. Apesar de envolvente, dizem eles, não inova. Senti-me provocado. Fui para outro

Rede de Mentiras: estrelado por Leonardo DiCaprio e Russel Crowe

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Rede de Mentiras: filme de Ridley Scott UMA ABORDAGEM REALISTA SOBRE AS AÇÕES DA CIA NO ORIENTE MÉDIO Depois da queda do muro de Berlin e do colapso da União Soviética, os autores de thrillers de espionagem precisaram queimar neurônios para encontrar matéria-prima que atendesse a demanda por histórias convincentes. Então veio o 11 de Setembro e revelou ao mundo a existência de um vilão digno de revigorar o gênero: a Al Qaeda. O cinema tratou de explorar o tema e produziu uma fartura de títulos envolvendo a guerra contra o terrorismo. Rede de Mentiras , realizado em 2008 por Ridley Scott, parece ser apenas mais um, mas é bem acima da média. Trata-se de um excelente filme, com todos os ingredientes indispensáveis para agradar os fãs e cinéfilos.           O cineasta Ridley Scott, cujo portfólio diversificado dispensa apresentações, faz aqui sua incursão sobre o universo dos thrillers de espionagem, mas não invade o território dos James Bonds e Jason Bournes. Seu filme abraça o realismo –

Ponte dos Espiões: fatos verdadeiros que esquentaram a guerra fria

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A Ponto dos Espiões: filme de Steven Spielberg QUANDO UM CIDADÃO COMUM TEM QUE LIMPAR A LAMBANÇA DO APARATO ESTATAL A expressão “Guerra Fria” surgiu logo após a Segunda Guerra Mundial, cunhada nos bastidores da política americana, para indicar que, dali em diante, a luta contra os comunistas soviéticos não se daria mais nos campos de batalha, mas nos territórios da política, da propaganda e da espionagem. Porém, o clima dessa disputa foi ficando cada vez mais quente, com lances potencialmente desastrosos, jogados no tabuleiro internacional. No filme  Ponte dos Espiões , dirigido em 2015 por Steven Spielberg, somos apresentados a um personagem esquecido, que atuou sem alarde, mas fez a diferença num dos momentos mais tensos da guerra fria.           Trata-se do advogado especializado em seguros James B. Donovan, que se envolveu na mais importante troca de espiões entre russos e americanos realizada em 1962. Mas antes de falar sobre ele, quero falar sobre o homem que o tirou do ostracism

007 - Operação Skyfall: o passado do personagem ganha significados

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007 - Operação Skyfall: dirigido por Sam Mendes UM THRILLER ÁGIL, COM UM JAMES BOND MAIS SÉRIO E MADURO Depois de muita perseguição e troca de tiros no topo de um trem em movimento, o agente secreto entra numa escavadeira que está sendo transportada, vale-se dela para se agarrar ao vagão da frente e salta, com movimentos surpreendentes e improváveis. A cena, de tirar o fôlego, alcança seu pico de tensão. Então, quando pousa feroz e determinado diante dos passageiros atônitos, ele ajeita a manga do paletó e tenta recompor a estampa. Esse gesto sutil, quase imperceptível, nos traz de volta para a realidade: sim, estamos diante de James Bond, um personagem que a cada filme se renova e nos mostra uma faceta diferente. 007 – Operação Skyfall , filme de 2012 dirigido por Sam Mendes talvez seja o melhor episódio da franquia.           A franquia já está em seu filme de número 25. 007 – Operação Skyfall é o 23º e segue a trilha de renovação iniciada com Casino Royale e 007 - Quantum of Solac

Hanna: uma garota transformada em máquina de guerra

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Hanna: filme dirigido por Joe Wright EM BUSCA DA PRÓPRIA IDENTIDADE Realizado em 2011 sob a direção de Joe Wright – cineasta que depois dirigiu O Destino de Uma Nação e A Mulher na Janela – o filme Hanna é um thriller eletrizante, com sequências de ação de tirar o fôlego. Mas é preciso que se diga: foi construído sobre uma base emocional consistente, revelando uma personagem carismática, que ainda não compreende como deve se inserir no mundo – em certos momentos, prefere moldá-lo às suas necessidades. No entanto, é difícil acompanhar a história da protagonista sem enxergar nela a contraparte feminina de Jason Bourne, o agente secreto invencível dos filmes de ação, posto em permanente perseguição da própria identidade.           O filme nos conta a história de Hanna Heller (Saoirse Ronan), uma garota de 15 anos que vive isolada com o pai, Erik (Eric Bana), nos gelados confins da Finlândia. Lá ela passa por uma rotina de treinamento de sobrevivência e preparação militar, até se tornar

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