Marshall: Igualdade e Justiça: retrato de um herói autêntico

Marshall: Igualdade e Justiça: direção de Reginald Hudlin TODOS NÓS SABEMOS O QUE É JUSTIÇA Dramas de tribunal acabaram agrupados em um gênero específico, tanto na literatura como no cinema. Autores como John Grisham, Aaron Sorkin e William Diehl exploraram as diferentes dinâmicas que se estabelecem nas cortes de justiça, usando elementos de mistério e suspense para segurar o leitor – e o espectador – até que o martelo seja finalmente batido. Souberam recitar os cânones e contornar os clichês, sem desapontar o público ávido por... justiça! Sim, no final das contas, é esse o foco de qualquer drama de tribunal. Sejam leigos, sejam bacharelados, o que todos estão interessados é em ver a justiça sendo exercida em sua plenitude. Reconhecê-la no final, com suas imperfeições e promessas, porém cega e equilibrada e sendo exposta sem disfarces. Mesmo que, no final da trama, ela tropece em parcialidades, ainda assim saberemos que é ela, apenas representada por sua exata negação.