Ficção Americana: a armadilha dos estereótipos
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQiHSXU8qEhkGE2kEgom07RW8UAZhliI5OODIBk2sjgv_Eb7HsGy0KJ3QVF2Ah58JIopRJ5m9-_ALPGcmUsPcpjQFrknt2dXcSk7OenteWc2qhDk-4a0HrQOjMY7VhKv9PZU3HZxyxaoSyHdv8Gf9hSnZ5N3Lbs2v0TxV0MspMkbrS_ipoRjidjfJqPf0/w640-h336/cena-do-filme-ficcao-americana-ilustrando-artigo-da-cronica-de-cinema.jpg)
Ficção Americana: dirigido por Cord Jefferson CINEMA ENVOLVENTE, ELEGANTE E INTELIGENTE Com o olhar difuso, mirando algum ponto focal dentro da minha mente, bebo outro gole de café. Gesto mecânico que denuncia: estou operando no modo divagação, enquanto tento preencher a tela em branco do computador. Desta vez, meu esforço é para compreender os fatores críticos que me trouxeram até aqui e determinaram a vida que levo. Que estabeleceram quem sou, o que tenho, o que posso, o que me resta... Gostava de pensar que a minha inteligência está no ponto zero. A partir dela, tudo o mais se deriva: meus desejos, meus humores, meus amores, minhas capacidades, meus talentos... Em razão disso, cultivar conhecimento e exercitar os neurônios sempre foram essenciais no meu modo de vida. Com a idade, percebi que nem todos se medem pela mesma régua. Alguns elegem a fé como ponto zero, outros, escolhem a sensualidade. Há quem considere mais importante ter e exercer o poder, quem priorize o vigor