A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça: fantasia, horror e compromisso com o belo
A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça: dirigido por Tim Burton
TERROR CLÁSSICO E MODERNO NUMA MISTURA EQUILIBRADA
Estamos diante de uma obra claramente inspirada nos clássicos filmes realizados pela produtora inglesa Hammer Films, que se especializou em produções góticas de terror e fantasia. Por meio delas, personagens memoráveis, como o Barão Victor Frankenstein, Conde Drácula e a Múmia, ganharam vida para além da literatura e ressuscitaram nas salas de cinema dos anos 50, 60 e 70, fazendo a festa dos cinéfilos apreciadores do gênero. É verdade que a Hammer também se aventurou em outros gêneros, como a ficção científica, thrillers e até comédias. Mas a estética... sanguinária dos filmes de terror foi a que marcou época.
Porém, em se tratando de Tim Burton, uma comparação com os filmes Hammer só pode ser tomada como um ponto de partida. O diretor usa de outros recursos para nos envolver e nos pôr reféns das suas habilidades narrativas. A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça vem embebido em uma atmosfera densa de suspense e mistério, mas não depende de criar momentos de susto ou de reviravoltas absurdas para se impor. Traz uma mistura equilibrada daquele estilo antigo de se fazer terror, com soluções mais modernas, que se valem de visuais góticos assustadores e sombrios. Há sangue e violência jorrando com fartura, mas também há lances de bizarrice e sacadas de humor refinado que conseguem... encantar! Antes de seguir, vejamos a sinopse:
A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça nos conta uma história sobrenatural, que se passa em 1799. O protagonista é Ichabod Crane (Johnny Deep), um detetive de Nova Iorque destacado para investigar uma série de assassinatos misteriosos no pequeno condado conhecido como Sleepy Hollow. Lá ele encontra vítimas decapitadas e uma atmosfera tão densa de mistério que irá abalar suas convicções na ciência e na racionalidade. Aos poucos, guiado pelos habitantes locais, o detetive vai percebendo que os eventos sobrenaturais descortinados diante dos seus olhos vão muito além das lendas e fantasias. São reais e assustadores!
O filme é uma adaptação do conto The Legend of Sleepy Hollow, publicado em 1819 pelo escritor, biógrafo, ensaísta, historiador e diplomata Washington Irving. Ele é considerado o primeiro escritor americano, que de fato viveu da literatura. Popularizou o conto como um gênero apreciado nos Estados Unidos e criou o apelido “Gotham”, para designar a cidade de Nova Iorque – o que mais tarde viraria a cidade natal do homem-morcego que podemos acompanhar no filme Batman.
O tratamento inicial da adaptação para as telas ficou a cargo do roteirista Kevin Yagher. Posteriormente, a escrita final foi assinada por Andrew Kevin Walker, experiente roteirista que já havia escrito o roteiro de Se7en: Os Sete Crimes Capitais. Em suas mãos, a história escabrosa foi contada por meio de uma narrativa simples e precisa, mas repleta de referências aos clássicos de terror e repleta de ganchos dramáticos, que geraram ótimas oportunidades para a atuações de todo o elenco.
É claro que a presença de Johnny Depp em A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça eleva o carisma da produção. Ele nos apresenta a um detetive Ichabod Crane que nada lembra os personagens dos filmes de ação. Ao contrário, confere a ele uma delicadeza e uma elegância que o aproximam muito mais dos tradicionais filmes Hammer. Inspirado no visual dos clássicos do gênero, esta produção prima pelo requinte, não só nos cenários, figurinos e efeitos visuais, mas também na envolvente trilha sonora. Isso sem contar que o filme ficou com o Óscar de melhor direção de arte, a cargo de Rick Heinrichs.
A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça traz a marca inconfundível de Tim Burton, um diretor que mantém forte relação com o belo e o encontra onde nós, espectadores, nem sempre costumamos olhar.
O filme é uma adaptação do conto The Legend of Sleepy Hollow, publicado em 1819 pelo escritor, biógrafo, ensaísta, historiador e diplomata Washington Irving. Ele é considerado o primeiro escritor americano, que de fato viveu da literatura. Popularizou o conto como um gênero apreciado nos Estados Unidos e criou o apelido “Gotham”, para designar a cidade de Nova Iorque – o que mais tarde viraria a cidade natal do homem-morcego que podemos acompanhar no filme Batman.
O tratamento inicial da adaptação para as telas ficou a cargo do roteirista Kevin Yagher. Posteriormente, a escrita final foi assinada por Andrew Kevin Walker, experiente roteirista que já havia escrito o roteiro de Se7en: Os Sete Crimes Capitais. Em suas mãos, a história escabrosa foi contada por meio de uma narrativa simples e precisa, mas repleta de referências aos clássicos de terror e repleta de ganchos dramáticos, que geraram ótimas oportunidades para a atuações de todo o elenco.
É claro que a presença de Johnny Depp em A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça eleva o carisma da produção. Ele nos apresenta a um detetive Ichabod Crane que nada lembra os personagens dos filmes de ação. Ao contrário, confere a ele uma delicadeza e uma elegância que o aproximam muito mais dos tradicionais filmes Hammer. Inspirado no visual dos clássicos do gênero, esta produção prima pelo requinte, não só nos cenários, figurinos e efeitos visuais, mas também na envolvente trilha sonora. Isso sem contar que o filme ficou com o Óscar de melhor direção de arte, a cargo de Rick Heinrichs.
A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça traz a marca inconfundível de Tim Burton, um diretor que mantém forte relação com o belo e o encontra onde nós, espectadores, nem sempre costumamos olhar.
Resenha crítica do filme A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
Data de produção: 1999
Direção: Tim Burton
Roteiro: Andrew Kevin Walker e Kevin Yagher
Elenco: Johnny Depp, Christina Ricci, Miranda Richardson, Michael Gambon, Casper Van Dien, Jeffrey Jones Richard Griffiths, Ian McDiarmid Michael Gough e Christopher Walken
Roteiro: Andrew Kevin Walker e Kevin Yagher
Elenco: Johnny Depp, Christina Ricci, Miranda Richardson, Michael Gambon, Casper Van Dien, Jeffrey Jones Richard Griffiths, Ian McDiarmid Michael Gough e Christopher Walken
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