É proibido conjugar o verbo lacrar!

Cena do filme Diamante de Sangue
Diamante de Sangue: filme de 2006

OS PATRULHEIROS INVADIRAM A CRÔNICA DE CINEMA

Uma horda de acéfalos invadiu ontem a Crônica de Cinema. Mais precisamente, a página do blog no Facebook. O motivo? Um post divulgando a crônica que escrevi sobre Diamante de Sangue, filme de 2006 dirigido por Edward Zwick. Os desmiolados ficaram indignados porque afirmei que o filme tem um roteiro feito para lacrar! Ah, essa palavra! Causou um curto circuito entre os dois neurônios compartilhados pelos coletivistas ideologizados – sim, não demonstram ter neurônios próprios, apenas os compartilhados! Os patrulheiros trataram de esbravejar: tal palavra está proibida de ser pronunciada, porque é ofensiva àqueles que gostam de... lacrar!
        Quem acompanha meus textos e comentários, aqui no blog e nas redes sociais, sabe que prezo pelo bom trato com o idioma e pela qualidade do conteúdo gerado. Mas paciência tem limite! A enxurrada de ofensas, impropérios e disparates impublicáveis alcançou os índices mais lamentáveis. Normalmente estaria me referindo a esses moleques como deselegantes, grosseiros, baixos e intolerantes. Porém, hoje precisarei ser mais claro: não passam de idiotas!
        O verbo lacrar passou a ser execrado por coletivistas jacobinos – os mais idiotizados deles – porque nós, os conservadores e libertários o usamos com o propósito de revidar. Revidar o desrespeito e a falta de caráter que adoram destilar. O esforço deles é para enterrar qualquer debate, fechando e lacrando a tampa do caixão com alguma “verdade estabelecida”, para ter a sensação de que venceram. Mas quem sempre sai derrotado é o bom senso e a inteligência. Ultimamente os lacradores não suportam quando conjugam esse verbo contra eles. Agem feito aqueles cavaleiros que dizem “ni” criados pelos Monty Phyton para nos fazer rir. Só que esses apenas conseguem causar asco. Ficam lacrados nas suas caixinhas, vomitando tolices. Tomara que sufoquem!
        O fato é que os jacobinos coletivistas há muito dominaram o território da crítica de cinema. O leitor interessado em conhecer mais sobre os filmes e suas histórias percebe isso sempre que tenta navegar pelos sites especializados no assunto. O viés socialista transborda pelas entrelinhas e espalha sua gosma nojenta por todos os lados. Quer um exemplo? Outro dia, lendo uma dessas críticas sobre o filme Ventos da Liberdade, que narra a história real de duas famílias desesperadas usando um balão caseiro para escapar por sobre o muro de Berlim, deparei-me com a afirmação estúpida de que, na verdade, eles só estavam ansiosos para conhecer o ocidente. Queriam apenas fazer turismo! Tenho certeza de que os leitores da Crônica de Cinema devem ter muitos outros exemplos para citar.
        Este blog nasceu para seguir um caminho diferente. A prioridade não é defender vertentes ideológicas, mas sim esmiuçar os filmes e as experiências de vida que eles proporcionam. Porém, não posso me furtar ao combate das barbaridades que tentam nos empurrar goela adentro. Este cronista não está alistado nas fileiras da esquerda. Não tenho afinidade com a mentalidade coletivista que impõe o pensamento uniformizado como regra. Não sou condescendente com os que desprezam os direitos individuais e atacam os valores conservadores. Jamais lerão nas minhas crônicas qualquer apologia ao socialismo, ao comunismo, ao fascismo... 
       Defendo a liberdade, a propriedade privada e o livre pensar. Minha tomada de posição foi feita no momento em que iniciei a Crônica de Cinema, onde já publiquei mais de 450 crônicas. Entretanto, jamais ergui qualquer bandeira acima daquela que realmente me interessa: a da sétima arte. Lamento que os patrulheiros de plantão se agarraram a uma palavra para tentar me diminuir. Aliás, foram duas as palavras! Por um erro de digitação, a postagem no Facebook estampou a palavra “hopócrita” ao invés de “hipócrita”. Cometi um erro tosco, bem sei. Mas não lamento. Serviu para alvoraçar ainda mais as lombrigas dos meus detratores. Acabou elevando os níveis de audiência. É como dizia um velho amigo: há malas que vêm de trem!

Comentários

  1. Confesso que li a crítica e nem encontrei onde estava a palavra lacração. Só encontrei seu recalque mesmo. Hahahaha. Sério que vc queria redenção pras ricaças que nem são personagens do filme? Rs. Não faz sentido nenhum, parece ser só birra de quem não gosta de ver nada com viés político. Vc como crítico deveria saber que não se analisa um filme apenas com a visão que se tem hoje, mas com o olhar da época que foi lançado. Em 2006, ninguém ficou bravinho com o final igual vc, rs. Era o que se fazia na época. O filme precisava ter um statement pra se sobressair aos outros.

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    1. Redenção para as ricaças? Veja, anônimo, você tem problemas de interpretação de texto! Minha crítica vai para os bovinos esquerdistas que tampam os olhos para as próprias incoerências e se contentam em rezar as cartilhas leninistas. O viés socialista e estatizante dos guerrilheiros da FRU que escravizam a população? Ah, isso não tem importância! A ganância dos contrabandistas? Ah, isso não tem importância! O oportunismo dos receptadores? Ah, isso não tem importância! O que importa é a "demanda" por diamantes, sustentada peças ricaças. Mas o mesmo raciocínio não vale para aqueles que sustentam a demanda por drogas e as compram do PCC e do Comando Vermelho. Aliás, anônimo, essa hipocrisia já estava estabelecida quando o filme foi lançado. Essa hipocrisia existe desde que os jacobinos coletivistas saíram dos esgotos durante a revolução francesa. Vá olhar para os seus próprios recalques!

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