Um Estranho no Ninho: um criminoso afrontando o sistema
Um Estranho no Ninho: filme dirigido por Milos Forman MAIS DO QUE ENVOLVENTE, HIPNOTIZA! Cinéfilo confesso, adoro escrever sobre filmes. Para alimentar a Crônica de Cinema com textos semanais, revejo aqueles aos quais assisti há tempos, reavivando a memória. Fiz isso recentemente com Um Estranho no Ninho , dirigido em 1975 por Miloš Formam – vibrei quando encontrei o título na grade de programação da TV por assinatura! Entretanto, o que vivi foi uma experiência inusitada: fiquei preso na trama, sem conseguir prestar atenção nas técnicas cinematográficas usadas pelo diretor. Quando assisto a um filme, sempre deixo que as manipulações e as artimanhas narrativas venham roubar minha atenção. Analiso os movimentos de câmera, a escolha dos planos, a pertinência da trilha sonora, a construção das linhas de diálogo, a mise-en-scène... Dessa vez, porém, fui hipnotizado! Mergulhei tão fundo na história que não me importei com nada. Feito refém, tive que revisitar o filme no