O Brutalista: será essa uma história real?

O Brutalista: direção de Brady Corbet UM ARQUITETO QUE SE FAZ DE VÍTIMA E UM MECENAS ESTEREOTIPADO Não gostei de O Brutalista , filme de 2024 dirigido por Brady Corbet. É frio, distante, infectado de ideologia woke e aborrecido; tem três horas e meia de duração e não consegue nem mesmo arranhar a superfície do tema que propõe investigar. Seu protagonista, se tem algum conteúdo artístico e intelectual, não mostrou a que veio; aliás, veio para se lamentar, fazer-se de vítima, meter-se em excessos hedonistas e devolver ao mundo a raiva que cultivou em sua alma confusa. Os demais personagens que o orbitam não passam de bonecos inanimados, sem vontade própria; obedientes apenas aos devaneios do diretor e da roteirista, Mona Fastvold (mulher de Corbet), que fazem questão de projetar em cada um deles as próprias crenças progressistas. Ainda assim, o filme se deu bem no Óscar: levou as estatuetas de melhor ator, para Adrien Brody, melhor trilha sonora e melhor fotografia. ...