O Terminal: filme estrelado por Tom Hanks
O Terminal: filme dirigido por Steven Spielberg
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Sacha Gervasi e Jeff Nathanson
Elenco: Tom Hanks, Catherine Zeta-Jones, Stanley Tucci e Chi McBride
UMA GRANDE IDEIA QUE RECEBEU TRATAMENTO BUROCRÁTICO
A filmografia de Steven Spielberg é bastante eclética, entretanto, para o grande público, seu nome acabou ligado mais fortemente aos dramas e às aventuras; suas incursões no gênero comédia resultaram em seus filmes menos memoráveis. O Terminal, que ele dirigiu em 2004 é um deles. Apesar de trazer uma ótima ideia como ponto de partida, recebeu um desenvolvimento superficial – talvez porque o diretor tenha decidido que o melhor para o filme seria que ele morasse eternamente na... Sessão da Tarde!
O Terminal conta a história de Viktor Navorski (Tom Hanks), um sujeito do leste europeu ávido por conhecer Nova Iorque, que desembarca no aeroporto JKF sem saber falar uma palavra em inglês. Por uma inusitada reviravolta política, fica impedido de entrar na América; também não pode voltar para casa, porque seu país, convulsionado, foi dividido e deixou de existir. Com um passaporte que não tem serventia para os burocratas de plantão, sua única opção é passar a morar no terminal do aeroporto. E faz isso por um ano inteiro!
O filme orbita ao redor de Tom Hanks, cuja atuação – essa sim – é memorável! É divertido acompanhar os esforços do personagem para interagir com os funcionários e frequentadores do terminal, enquanto tenta se adaptar à situação turbulenta na qual se meteu. Comer, beber, dormir, tomar banho... As situações embaraçosas do cotidiano são intercaladas com momentos de tensão e emoção, mas o roteiro não apresenta nada de novo, que consiga fugir do pacote pronto consagrado para as comédias românticas.
O Terminal conta a história de Viktor Navorski (Tom Hanks), um sujeito do leste europeu ávido por conhecer Nova Iorque, que desembarca no aeroporto JKF sem saber falar uma palavra em inglês. Por uma inusitada reviravolta política, fica impedido de entrar na América; também não pode voltar para casa, porque seu país, convulsionado, foi dividido e deixou de existir. Com um passaporte que não tem serventia para os burocratas de plantão, sua única opção é passar a morar no terminal do aeroporto. E faz isso por um ano inteiro!
O filme orbita ao redor de Tom Hanks, cuja atuação – essa sim – é memorável! É divertido acompanhar os esforços do personagem para interagir com os funcionários e frequentadores do terminal, enquanto tenta se adaptar à situação turbulenta na qual se meteu. Comer, beber, dormir, tomar banho... As situações embaraçosas do cotidiano são intercaladas com momentos de tensão e emoção, mas o roteiro não apresenta nada de novo, que consiga fugir do pacote pronto consagrado para as comédias românticas.
Viktor é um tanto ingênuo e atrapalhado – o estereótipo de alguém oriundo de alguma republiqueta da cortina de ferro que não fala “americano” – mas aos poucos ganha desenvoltura e conquista seu espaço. Só não ganha profundidade psicológica. O Terminal fica devendo uma abordagem mais contundente do drama vivido por alguém esmagado pela burocracia dos governos, desumanizado e isolado justamente no lugar mais agitado do planeta: o aeroporto da mais cosmopolita de todas as cidades.
O roteiro escrito por Sacha Gervasi e Jeff Nathanson – partindo do suposto drama real de um iraniano que viveu por um tempo num aeroporto de Paris – arranja espaço para inúmeros personagens exóticos e consegue um par romântico para o protagonista, uma aeromoça vivida pela exuberante Catherine Zeta-Jones. Spielberg o filmou de forma burocrática, mas deve ter se divertido no processo; primeiro, porque conseguiu construir no set uma réplica perfeita de um terminal do JKF; depois, porque aproveitou o convívio com Tom Hanks, um ator consagrado, cujo desempenho vale o preço do ingresso – ou da assinatura de um serviço de streaming!
O roteiro escrito por Sacha Gervasi e Jeff Nathanson – partindo do suposto drama real de um iraniano que viveu por um tempo num aeroporto de Paris – arranja espaço para inúmeros personagens exóticos e consegue um par romântico para o protagonista, uma aeromoça vivida pela exuberante Catherine Zeta-Jones. Spielberg o filmou de forma burocrática, mas deve ter se divertido no processo; primeiro, porque conseguiu construir no set uma réplica perfeita de um terminal do JKF; depois, porque aproveitou o convívio com Tom Hanks, um ator consagrado, cujo desempenho vale o preço do ingresso – ou da assinatura de um serviço de streaming!
Resenha crítica do filme O Terminal
Ano de produção: 2004Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Sacha Gervasi e Jeff Nathanson
Elenco: Tom Hanks, Catherine Zeta-Jones, Stanley Tucci e Chi McBride
Leia também as crônicas sobre outros filmes dirigidos por Steven Spielberg:
- A Cor Púrpura
- Guerra dos Mundos
- Cavalo de Guerra
- Minority Report
- Ponte dos Espiões
- Amistad
- A Lista de Schindler
- The Post – A Guerra Secreta
- O Resgate do Soldado Ryan
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